O uniforme que será utilizado pelos comandados de Vanderlei Luxemburgo foi exibido por Galisteu. Anunciada como "grande reforço", ela apareceu vestida com a camisa 11 e entregou outros dois exemplares para o presidente do clube, Affonso Della Monica, e o presidente da Fiat na América Latina, Cledorvino Belini.
Se a modelo apenas posou para fotos, os dirigentes também pouco falaram sobre o patrocínio, o qual preferiram chamar de parceria. Uma cláusula de confidencialidade impede que detalhes sejam divulgados, mas sabe-se que a Fiat pagará R$ 19 milhões por cada um dos três anos de compromisso, com a possibilidade de bônus em caso de títulos.
O diretor de comunicação corporativa do grupo Fiat, Marco Antonio Lage, não confirmou os valores, mas explicou os moldes do acordo. Além de oferecer uma grande quantia à agremiação do Parque Antarctica, a empresa pretende montar projetos sociais ao lado do novo parceiro.
"A intenção é inaugurar um novo modelo de parceria, com atividades sócio-culturais. A Fiat tem experiência nesse sentido em Minas, e vamos procurar ajudar na educação e na formação das famílias dos atletas carentes. Queremos trabalhar na cidadania e na inclusão social", explicou o diretor.
Lage deixou claro, no entanto, que a montadora italiana não investirá diretamente na contratação de jogadores. "Estamos falando de uma parceria financeira. Colocamos o dinheiro, e o Palmeiras faz a gestão. A expertise em administração esportiva é do clube."
O acordo com a Fiat ainda pode render ao clube alviverde um amistoso com a italiana Juventus, diretamente ligada à multinacional. "Pode haver um jogo contra eles e também um intercâmbio nas categorias de base com outros times italianos. É um bom contrato", contou o presidente Affonso Della Monica.
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